segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Profissão

Quando pequeno sonhava em ser arqueólogo.
Vez e outra dava vontade de ser jogador de futebol.
Claro que super-herói também era um hipótese (talvez ainda seja).
Acabou o ensino fundamental ... e um pouco da ''fantasia''.
Engenheiro, advogado, médico, rodeavam nos papos do colégio.
Em minha cabeça também.
Chegou o ensino médio e é óbvio que ter uma banda ia ser o futuro.
Tudo bem, eu não era bom com nenhum instrumento.
Mas tinha voz, amigos e um microfone.
Veio as decepções, junto delas o começo da maturidade.
Ué, sou ''bom'' com computador. É isso, vou me formar em ciências da computação.
Mas exatas nunca foi meu forte.
Vamos pra humanas então.
Professor de História?
Talvez.
Chegou o fim do ensino médio.
O o que eu sabia fazer?
Hum... sempre elogiaram minha escrita.
Pronto, serei escritor, poeta, filosofo.
Mas descobri que no fim das contas, não sou tão original quanto achei que fosse.
E nesse ou naquele momento, me senti perdido (ainda me sinto).
Tudo que eu queria era um universo em que as coisas dessem certo.
Que os sonhos criassem vida.
Assim como nos filmes.
...
Filmes...
Serei diretor de cinema (ainda resta um fio de esperança).
Muita pretensão.
Começarei com roteiros.
Ok, ok. Produção... Pós-produção?
Pronto, fiz o curso de editor de vídeo.
Mas chance para arte no Brasil, é para poucos, pouquíssimos.
Por fim hoje estou ao léu.
Tentando me firmar num emprego ou em outro (mas telemarketing é um saco).
Agarrando chances, perdendo outras.
Pensando em algo um pouco mais ''pé no chão''. Jornalista esportivo, quem sabe?
Ou que numa das caminhadas entregando curriculum, algum meteorito caia na minha frente e espalhe radioatividade.
O sonho de ser herói nunca morre, certo?

Lucas Vechiato



quarta-feira, 22 de outubro de 2014

6 anos (com um pause game, de leve) KKKKKKKK
Ta complicado arranjar palavras que ainda não foram ditas, pra dizer o quanto e o porque eu te amo. Quero ver daqui 10, 30, 956 anos ._. kkkkkk Ok, eu to desviando o foco com brincadeira porque realmente ta foda, mas vou tentar escrever alguma coisa aqui, pra receber uns agrados, Priscila.

''Amar uma pessoa significa querer envelhecer com ela.''
Albert Camus

Foram reflexões mais ou menos semelhantes a essa que fez-me entender o que é o amor.
Amor não são beijos calorosos.
Amor não é ter ciumes.
Amor não é sexo.
Amor não é dizer que sou teu.
Nem dizer que você é minha.
Amor não uma bela foto na estante do quarto.
Nem um filme de romance.
Amar não é fácil.
Tudo isso faz parte de um relacionamento, claro.
Mas o amor aparece nos piores momentos.
Exige sacrifícios diários.
Exige deixar o orgulho de lado quase sempre.
Exige ficar em silêncio quando mais se quer falar.
Exige paciência.
E certeza.
Certeza de que é recíproco.
Amor, acima de tudo é amizade.
Companhia.
É acender a vela, quando as luzes se apagam.
É dar as mãos na madrugada, enquanto as lágrimas batem a porta.
É achar o minimo de conforto no inferno.
É te ajudar a sair do fundo do poço.
Não jogando uma corda la de cima.
Mas te levantando de baixo.
Amor é viver em meio a brigas, tolas ou intensas.
Mas sempre que olhar um nos olhos do outro, ter a certeza que se completam.
Amor é sempre querer teu beijo.
Em meio aos prantos e aos sorrisos.
Amar é gratidão. E isso, hoje, eu mais do que nunca sinto por ti.
Eu agradeço a você eternamente.
Por tudo.
Tudo.
Obrigado, por ser minha parceira.
Por enfrentar o medo das ruas a noite.
Por assistir ''Senhorzão'' comigo.
Por ir na Taberna, e me ouvir conversar durante horas.
Por estar do meu lado agora, dormindo, enquanto eu escrevo isso.

E como se não fosse óbvio, eu te amo.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

A canção de um rei

Deixe que minha mente enlouqueça.
Ao som de uma valsa nós dançaremos.
Convide a tua insanidade para degustar um bom vinho.
Deixe a fumaça dos cigarros fazerem parte desse momento.
Feche os olhos e mergulhe nesse instante.
Relaxe e fique como veio ao mundo.
Agora nos acompanhe.
No ritmo do mar eu estarei.
E assim como as ondas que engolem o oceano,
eu irei transborda-la esta noite.
Teus meios serão como uma cascata,
teus seios como montanhas,
e teu corpo como uma estrada sinuosa,
aonde iremos nos aventurar.
Deixe-se afogar na mais profunda escuridão.
E quando estiver em estado de volúpia,
nada mais importara.
Seremos apenas nós, sedentos pela carne que transpira,
e aquece ainda mais o presente.
Nos pegaremos em flagrante, em nossa forma mais primitiva.
Seremos testemunhas de um encontro impar,
aonde nos descobriremos mais uma vez.
No reflexo de teus olhos, eu verei-nos.
E guardarei essa memoria eternamente.
E nós continuaremos a dançar, ao ritmo do palpitar de um coração.
E quando tudo incendiar, eu serei água.
E quando tudo esfriar, eu serei fogo.
E iremos nos completar, como um quebra cabeça sujo.
Ousado.
Desafiador.
Intrigante.
Sem regras
Sem lei.
E no fim, iremos nos arrepender.
Mas apenas por um momento.
Porque o corpo saudoso vai ficar.
A mente vai lembrar.
E tua boca vai nos chamar.

Lucas Vechiato






quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Minha paz

Enquanto meus dedos tamborilam no teclado procurando palavras pra explicar o que eu sinto no momento, meu coração se alegra simplesmente por saber que tu existe. E meu ser entra em êxtase por lembrar que você é minha companheira, minha amiga, meu amor.
Não é que eu esqueça disso, mas tem coisas que são tão maravilhosas que as vezes ao parar pra pensar num todo, você se surpreende. Assim como o alinhamento das estrelas, a constante queda da água em uma cascata, o palpitar de um coração. São coisas que nós sabemos que existe, mas ao parar pra refletir, percebemos o quão lindo isso é. E é isso que eu sinto quando penso em ti, em nós. E em como isso não podia ser mais perfeito. As nossas existências coexistir juntas, fazendo uma da outra mais perfeita, com todas as imperfeições. E eu não me importo nem um pouco de estar sendo clichê, porque afinal, os clichês estão ai pra isso, pra nós encontrarmos um pouco de normalidade e transparência nesse mundo insano. Então é isso minha princesa, eu te amo, a cada dia, a cada manhã, a cada lágrima, sorriso, a cada briga e reconciliação. Eu te amo, te amo. 

Lucas Vechiato para Priscila Pires.

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Desprezo da ''racionalidade''

A garota entoou cantos de torcida, diz o advogado. 
Mas pra mim o nome do clube não rima com macaco,
Isso ta errado. 
O vice-presidente do time disse que a vitima encenou. 
Isso não é cinema, nem teatro, é a realidade.
De injurias raciais, homofobia e desigualdade.
Então tenta de novo, porque teu argumento não colou.
Não to dizendo que racismo existe só com quem é preto. 
Mas na história da humanidade quem sofreu mais com preconceito? 
E eu to pouco me fodendo se o time tomou multa ou foi excluído do campeonato. 
Hostilizado por um bando de babaca, enquanto trabalhava, foi o goleiro, não é tu que paga o pato. 
É tenta hipocrisia, que da vontade de mandar tomar no ...
E é engraçado que isso tenha acontecido com torcida lá do sul. 
Não to generalizando, não é essa a questão.
Mas a gaúcha, racista
Não percebeu que o camisa 10 do seu time também é negão?
Agora esconde o rosto, chora, se faz de coitada. 
Mas se não fosse as câmeras, estaria em casa, impune, com sorriso na cara. 
E pra finalizar com esse texto, vou pegar um trecho do que disse o Cauê. 
A pele negra é o indicio da evolução do ser humano, 
Então sinto-lhe dizer,
mas o inferior aqui é você. 

Lucas Vechiato





quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Demônios

Quanto mais eu fujo dos meus demônios, mais ele me perseguem.
Eu já tentei confronta-los, mas ele são sábios.
Me conhecem como ninguém.
Sabem cada ponto fraco meu.
Sabem como me iludir e me enganar.
E eu que sempre me achei tão forte, apenas me frusto por ver que estou perdendo.
E não a batalha.
A guerra.
Eu realmente não sei o que tem de errado comigo.
Logo eu que sempre fui de ver o copo mais cheio.
Mas agora nada mais faz diferença.
Apenas os segundos passando.
As lágrimas se apresentando.
E a expectativa de ver quem sairá como vencedor.
Eu,
ou eles.


quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Fim

Talvez eu ainda sepulte meu jovem cadáver.
Que jaz frio sobre a chuva da vida.
Talvez eu o queime, assim como o círio que leva sua fumaça aos céus.
E mesmo que minha carne já esteja podre.
A minha sombra ainda permaneça viva.
Mostrando o sonhador que fui.
Amante das aves, da terra, dos seios virgens e da carne nupcial.
E as flores brotariam na terra à cima de mim.
Provando que poderá existir beleza inclusive na morte.

Lucas Vechiato



quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Terra sem lei

Já faz um tempo que meu conceito sobre a internet vem mudando. O que um dia já foi engraçado, hoje parece passar dos limites. E só em usar essa palavra (limite), já me coloco em xeque.
Já é rotina ver e fazer piadas sobre desgraças. E não estou me excluindo desse tipo de ação, não sou hipócrita. Ou talvez seja, só de estar escrevendo esse texto. Talvez o motivo desse demasiado humor nas desgraças alheias seja simplesmente o ditado ''rir pra não chorar'', em sua forma mais crua.
O que me intriga é que isso parece estar se tornado obrigatório. Qualquer catástrofe que acontece parece já ter uma piada pronta. E o pior é que as vezes rimos dessas mesmas piadas, mesmo não estando com vontade de rir. Virou rotina, é quase imperceptível, ou talvez até percebemos mas fingimos não perceber, pois, parece que qualquer demonstração de apreço pela vida humana, aos olhos da ''internet'', te faz uma pessoa fraca. E talvez inconscientemente, ficamos com medo de ficarmos excluídos dessas ''comunidades'', e compartilharmos coisas que realmente nem concordamos ou sentimos, só para nós sentirmos ''inclusos''.
A maioria das vezes eu penso em escrever minha opinião sobre algum fato que acontece, mas no mesmo momento começo a pensar nas pessoas que irão tentar provar que estou errado, com argumentos falhos, idiotas, e ai eu tenho de explicar o meu ponto de vista e por fim saio como errado, alienado e até mesmo preconceituoso, dependendo da situação. Então eu permaneço em silêncio. E isso no começo era até interessante, a diversidade de opiniões. Mas agora se tornou algo chato, a beira da imbecilidade. Pois não há mais respeito. Não existe um meio termo. Há simplesmente o, ''eu estou certo e você errado''. E ai os mesmo argumentos estúpidos, para tentarem te provar que você está errado e que se você mudou seu ponto de vista sobre as coisas, você é um hipócrita.
 Mas será que é só isso? Toda essa ascensão tecnológica, toda essa facilidade de comunicação serviu só para nós nos tornarmos mais ignorantes ainda? Será que não é mais possível levar as coisas com um pouco mais de seriedade? Eu não to falando que nós precisamos nos chocar com tudo que acontece no mundo não. Mas é tão difícil assim as vezes ficar calado se você não tem nada de interessante a acrescentar?
Esses dias vi uma notícia que realmente me fez pensar o que o ser humano leva a sério, pois a vida parece que já perdeu seu valor. Recentemente o ex-jogador e ídolo do time do Internacional, Fernandão, faleceu em uma queda de helicóptero. Em um jogo clássico entre o Internacional e o Grêmio (principal rival do clube), a torcida gremista começou a entoar cantos totalmente incompreensíveis de, ''Ohh o Fernandão morreu'', como provocação ao clube rival. E o pior, a família, esposa e filhos do ex-jogador estava no estádio. Será que é necessário ser tão cruel assim pra ser engraçado?  Então em pleno século 21, aonde até índios em aldeias isoladas no meio de florestas tem acesso a comunicação, é só isso que temos a mostrar? Que sabemos fazer piada de qualquer coisa?
Realmente está complicado expor algum tipo de opinião hoje em dia, a não ser que essa opinião seja uma forma de humor sobre alguma tragédia. Se for uma reflexão positiva sobre algum assunto, podem desistir, pois a maioria não vai nem ler.
Enfim, esse é um pensamento que eu vinha acumulando fazia algum tempo, e como todo desabafo vem através de uma ''gota d'água'', esse não foi diferente. É só uma pena que quase ninguém vai ler isso, talvez por preguiça, falta de interesse ou simplesmente por não ser nada engraçado.

Lucas Vechiato

quinta-feira, 17 de julho de 2014

A Estação

O garoto chegara novamente a velha estação de trem.
O local estava vazio.
Havia apenas algumas pessoas.
Estavam vazias também.
Sentou num banco.
A madeira estava fria e úmida.
Acendeu um cigarro.
O tragou.
Horas se passaram.
Nenhum trem à vista.
No céu, apenas pássaros voando longe, longe.
Dias se passaram.
Na estação, as mesmas pessoas vazias, com palavras vagas e sorrisos falsos.
Meses se passaram.
No trilho, apenas as gotas de água fazendo companhia para grama que nascia entre os ferros.
Anos se passaram.
No banco, apenas os corvos fazendo companhia para o corpo já decomposto do velho garoto.

Lucas Vechiato


segunda-feira, 14 de julho de 2014

Acho esses momentos únicos. 
Momentos que você se pega olhando pela janela. 
Sorrindo pro nada, ao tomar um gole de café. 
Sentindo a sincronia entre o palpitar do coração e o tamborilar dos dedos no teclado. 
Ter que piscar duas, três vezes para sair da realidade de um livro.
Limpar as lágrimas durante um filme. 
Pausar um seriado para procurar a música de fundo.
São tantos detalhes que podem mudar o rumo do nosso dia. 
Um simples por do sol tende a deixar as coisas mais alegres. 
O interessante é que são coisas que acontecem diariamente.
E a maioria das vezes nós deixamos de aproveitar.
Mas isso não é motivo para tristeza. 
Pois a única certeza que temos é que o amanhã estará trazendo todas essa magia novamente.

Lucas Vechiato



segunda-feira, 7 de julho de 2014

Como é complicado escrever.
Tem vezes que da vontade de apagar cada palavra.
Jogar tudo pro alto.
Chega ser insano saber aonde quer chegar, mas não saber como chegar. 
É árduo.
Fatigante.
Mas quando os as letras começam a andar, e os espaços, pontos e vírgulas a correr, vejo como vale a pena.
Outra coisa que me inspira, são pessoas que também escrevem.
Cada texto alheio que leio, me faz acreditar que eu também posso. 
Me faz acreditar que ainda vou conseguir. 
Que terminarei todos os meus começos.
E usarei o ponto final. 

Lucas Vechiato


terça-feira, 24 de junho de 2014

O computador carrega, descarrega e carrega, e eu continuo aqui.
Vendo o mundo atras de uma tela. 
Me sentindo abatido. 
Sem coragem. 
Da minha janela eu vejo as pessoas pela manhã, andando, indo trabalhar.
E no final da tarde as vejo voltando, com a mesma expressão, com o mesmo olhar.
E isso se repete e repete. 
Espero que estejam felizes, pelo menos. 
''Cansei de viver assim''
Estou farto de reprimir minhas emoções. 
Viver da mesma demagogia.
Essa vontade de querer me deixa doentio.
Tudo que alimenta a minha alma é amor e um pouco de nostalgia.
Nostalgia de coisas que nem aconteceram.
Talvez amanhã seja um bom dia para viver.
E pela noite descansar e amar. 
Queria que minha vida tivesse o bom gosto do café que agora bebo.
Não é que esteja deprimido. 
''Mas tem dias que me encontro assim''
Meus olhos já se cansaram de chorar. 
Tudo que eu posso fazer para aliviar é escrever, e tomar mais um gole de café. 
E ir levando. 
Procurando um pouco de estabilidade.
Pra assim encontrar o caminho de ser feliz.

Lucas Vechiato



Eu só queria por pra fora um pouco da minha gratidão.
E falar assim, só por falar o quanto é bom te amar.
É eu sei, faz um tempo já que eu não escrevo sobre essas coisas tão boas.
Mas é um saco ter inspiração só quando coisas ruins acontecem.
Talvez seja muito mais fácil arrancar inspiração do sofrimento.
Admiro quem tem os bons sentimentos como uma fonte duradoura de inspiração. - risos
Enfim, agradeço a tudo que tenha feito nós estarmos aqui, juntos, hoje.
Agradeço a Deus ou deuses pela força.
Agradeço a mim, pela insistência e força de vontade.
Agradeço especialmente a você, por tentar dar certo naquilo que um dia possa ter sido considerado um erro.
Agradeço a nós, por não desistirmos.
Sei que você sabe disso tudo, mas não custa nada reforçar.
Cuidado nunca é demais.
Principalmente quando se trata de amor.
Enfim, eu te amo, que fique claro isso sempre, e não se preocupe em esquecer,
pois eu vou te lembrar disso todos os dias, até o fim deles.

Lucas Vechiato

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Um homem nunca abandona sua família.
Nem da as costas para a mesma.
Principalmente quando o erro é seu.
Um pai tem de ser homem duas vezes.
Por sua esposa e por seus filhos.
Principalmente por seus filhos.
Pois eles são consequência de suas ações.
E se você não os ajudar, amparar e principalmente amar.
Nada pior do que um filho como inimigo.

sábado, 10 de maio de 2014

É sufocante.
E não percebemos.
Ou percebemos, e não nos importamos.
Demasiado estúpido.
Ser refém da própria invenção.
Preferir digitar ao falar.
Vício.
Por que toda essa coragem atrás da tela não é imposta na realidade do dia-a-dia?
Talvez seja mais fácil.
Mais fácil por sermos todos covardes.
Covardes por não ter coragem de viver.
De se desconectar da facilidade.
Ainda assim não entendo o porquê de atitude tão ignóbil.
A realidade é que não queria nem estar escrevendo isso aqui.
O correto seria pichar nos muros.
Colar nos postes.
Gritar no metrô.
E assim, fazer com que olhemos uns aos outros.
Desconectar-se.
E assim, enxergar as possibilidades.
Essas, que podem mudar.
Tudo!

Lucas Vechiato

terça-feira, 1 de abril de 2014

A arte de ser recíproco, não é crer na reação após a sua ação.
É apenas ver a gratidão.
E é o que mais está em falta!

Lucas Vechiato

sexta-feira, 28 de março de 2014

Entre a fumaça dos cigarros e os goles de whisky, eles se cortejavam.
Uma troca incessável de olhares.
Mas ela sabia.
Sabia que para ele nada mais seria do que mais uma noite .
Mais uma mulher.
Mais um orgasmo.
Mas ela não se importava.
Tudo o que queria era mergulhar naquele coração negro.
Sentir o gosto da bebida em seus lábios.
Tudo o que o que ela queria era aquela noite.
E que naquela noite seus meios ficassem extasiados em torpor.

Lucas Vechiato

terça-feira, 11 de março de 2014

Verdade absoluta.
Dizem que todos tem uma, mas atualmente são duas que se destacam mais, dentre tantas.
Deus e Ciência.
A ironia é que ambas são totalmente distintas, mas tem um ponto crucial em comum:
Ninguém consegue explicar o surgimento.
Não vou adentrar no assunto, pois não escrevo hoje para questionar a Fé ou o Big-bang,
até porque sou agnóstico e no ponto de vista das duas partes não passo de alguém que tem dúvidas e nenhuma ''verdade''.
Ai é o ponto de minha reflexão.
Qual a diferença entre um ateu e um cristão, se ambos defendem sua verdade absoluta com a mesma intensidade, e em uma discussão quase nunca se dão o beneficio da dúvida?
Será que por trás de tanta disputa e altercação, todos defendem um mesmo princípio?
Enfim, abnego-me e aconselho-os a fazer o mesmo, pois é apenas um agnóstico que voz fala.

Lucas Vechiato

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Reclamara o suficiente da vida, a ponto de sentir vergonha alheia de si.
As pessoas tinham mudar.
Os lugares tinham que mudar.
Mas ele não mudava.
De certo que ele reclamava com razão.
Mas só a razão não mudara nada.
Na realidade a duvida era mais inconstante do que uma certeza.
Estava cheio de suas perguntas e das respostas vagas.
Estava cansado da monotonia, que demasiadamente lhe abraçava a cada amanhecer de sua rotina.
Precisava de uma nova perspectiva.
Há, mas que clichê.
Já se ressentia só de pensar, devido as constantes tentativas pífias.
Ele sempre olhara as coisas em perspectiva, mas o que precisava agora não era de uma visão.
Precisava de um soco na boca.
Talvez uma crença diferente?
Heroína na veia?
Uma semana de sexo anal com catorze garotas distintas?
Não!
Sua vontade de mudança ia além disso.
Já estava farto de sua própria hipocrisia senda servida no café, almoço e jantar.
De pessoas vintage e mainstream.
Do certo e do errado.
Ele apenas queria.
Queria mudar.
E então mudou.

Lucas Vechiato.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

O amor nada mais é do que egoísmo.
É não querer ficar sozinho.
É o você estar bem, porque ambos estão felizes.
É poder dividir a pipoca, os pensamentos e a raiva.
É saber que no final de tudo, alguém estará ali.
É brigar porque você chegou tarde, e gostar da preocupação.

Às vezes é poder ter em quem mandar.
E a maioria das outras é ter a quem obedecer.
É se enjoar.
E sentir falta.

É olhar, e ser olhado.
Amar, e ser odiado.
E vice-versa.

É falar e não ouvir.
E depois escutar e abraçar.

É não querer saber a opinião.
E depois pedir conselhos.

O amor, nada mais é do que egoísmo.
Acompanhado de tudo aquilo que mais desejamos.

Lucas Vechiato