Talvez eu ainda sepulte meu jovem cadáver.
Que jaz frio sobre a chuva da vida.
Talvez eu o queime, assim como o círio que leva sua fumaça aos céus.
E mesmo que minha carne já esteja podre.
A minha sombra ainda permaneça viva.
Mostrando o sonhador que fui.
Amante das aves, da terra, dos seios virgens e da carne nupcial.
E as flores brotariam na terra à cima de mim.
Provando que poderá existir beleza inclusive na morte.
Lucas Vechiato
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