domingo, 24 de junho de 2012

Filosofia de um poeta bêbado

Uma praça ou um bar, pode ser aqui ou em qualquer lugar. Preciso de novas ideais e pontos de vista. Já cansei-me dessa sádica monotonia. Preciso de uma boa bebida e dançar, transpirar e sorrir até o dia clarear. Chegar em casa, tomar um banho e me deitar, para no outro dia acordar e ir trabalhar. Para ter o meu dinheiro e no próximo fim de semana ter com o que gastar. E por mais que o tempo passar, na minha velhisse poderei para atras olhar e dizer que fui errante e um bêbado, mas que se amou e teve a quem amar.

Porquê


Mórbido, estupido, excêntrico e patético. Porém, incomum e arrebatador.
Talvez tenha descoberto teus segredos. Segredos no qual nem você sabia que tinha.
Mas nunca irei compreender as atitudes. Se um não quer dois não brigam. Mas se os dois querem, é estúpido e insensato a distância.
Obviamente que a reaproximação nos leva a mais atenção em alguns aspectos e menos liberdade. Mas será que toda essa independência vale tanto a pena?
É altamente tentador as coisas novas, mas chega certa hora em que a maturidade fala mais alto e temos de crescer. Ai vem a falta daquilo que foi trocado por essa falsa liberdade.
Ainda escrevo porque sou tolo, com uma estupida perseverança. Pois desprovido dos melhores dons, fiquei com aquele que enxerga o não enxergavel. E vejo ainda dentro de ti, algo que com muita luta esta tentando ser escondido, e a unica questão é o Porquê.

terça-feira, 19 de junho de 2012

...



Acho que a dúvida não paira mais sobre mim, até porque sei o que sinto e nunca escondi tal sentimento.
Vi nos seus olhos a luta entre você x você mesma.
Parece que nos tornamos parte um do outro, mesmo não tendo ou não sendo mais nada para ambos.
Talvez você seja a mais forte, ou talvez a mais fraca.
É demasiado estranho a forma que me sinto na sua presença. Parece que cada célula do meu ser derrete e fica semelhante a uma geleia. Mole, sem pé e nem cabeça, sem base ou estrutura. Me sinto forte e febril, confiante e inseguro, com certezas e dúvidas batalhando entre si dentro do meu peito.
Queria saber a verdade que há por trás das suas palavras, pois sinto que você esta se enganado. Que a sua certeza já não é mais tão certa assim. Que você pode ter se equivocado, mas o orgulho não deixa-te admitir.
Isso já não foi longe demais? Se não era pra ser, porque ainda há isso dentro de mim, assim como há dentro de você?

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Infância


A terra levemente molhada pelo sereno da madrugada, o cheiro do mato e das plantas e aquele frio gostoso.  Como sinto falta da minha infância, onde as preocupações se limitavam as broncas de minha mãe por não tomar banho todos os dias, ou não arrumar o quarto. 
Como sinto falta do meu sorriso, aquele sorriso sereno,sóbrio e feliz.
Como sinto falta da minha imaginação, tão fértil, tão amiga, tão pura.
Como sinto falta das minhas lágrimas, infantis, por manha e birra, não por sofrimento.
Como sinto falta da minha infância.

domingo, 10 de junho de 2012

Porra, amor de novo?


Amor próprio e um pouco de egoismo é preciso para te torna menos vulnerável a essa sociedade prepotente e hipócrita.
Palavras podem ser ditas por qualquer pessoa, de diversas formas e em qualquer idioma. Tudo tem que ter um equilíbrio, mas 60% razão te deixa mais seguro de não tomar no cu novamente. Se é clichê falar bem de amor, falar mal é mais comum ainda ,devido ao numero de corações partidos atualmente. Sorte daqueles que amam e são amados, que lutam e são recompensados, que dançam sobre as luzes que fazem sombra aos fracassados.