sábado, 21 de dezembro de 2013

A mesma frase, seguida das mesmas opiniões.
Uma fajuta demagogia.
As vezes sinto que vivemos num lapso temporal incessante.
Alguns chamam de realidade.
Particularmente creio que a melhor nomeclatura seria ''Dejà vu ''.

Lucas Vechiato

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Ah, o tempo. Tempo que passa e que não passa.
Tempo que prejudica, tempo que ajuda.
Tempo que chove, tempo que faz sol.
Tempo ontem, hoje e amanhã.
Gozado como o tempo se tornou algo curioso para nós.
Quase nos esbarramos na infância, mas foi sua irmã que me pegou no colo.
Quase conheci sua mãe, mas foi na casa de seus tios que meus pais iam nos churrascos de domingo.
Quase fomos amiguinhos, mas foram com seus primos com quem eu jogava vídeo game na infância.
E daí veio a escola.
Durante anos nos víamos, mas não nos olhávamos.
O tempo nos afastava.
E então sem aviso ele nos uniu.
Ah, e como uniu.
O tempo jogou a nosso favor, mas nós não jogamos a favor dele.
E então ele nos separou de novo.
Talvez ele tivesse se enganado.
Talvez ainda não fosse a hora certa para nós.
E então ele foi cruel e paciente.
E quando já estávamos caminhando em caminhos opostos, ele nos jogou um perante o outro.
E só assim então nós nos enxergamos e ''o'' enxergamos.
E aprendemos a respeita-lo e a nos respeitar.
Agora aqui estamos.
5 anos que nos conhecemos, 1 ano que voltamos.
E a eternidade não é o limite.
Pelo menos assim espero.
Eu te amo minha pequena.
Eu te amo minha princesa.
Eu te amo minha Priscila.

Parabéns para nós <3


terça-feira, 17 de setembro de 2013

Toc, toc, toc.
Os dedos tamborilam no teclado.
O lápis dorme na ponta da boca.
Os olhos vagam pelo branco.
As ideias não encontram um caminho para o papel.

Tum, tum, tum.
Sinto os segundos passando a cada batida de meu coração.
A noite pouco a pouco tornando-se manhã.
O relógio incansavelmente trocando os números.
A vida se tornando morte.

-, -, -
O silêncio, mútuo, apenas ele e eu.
O destino, de costume pragmático.
Visivelmente, tudo parado.
Psicologicamente, hora a Sé as seis da tarde, hora minha rua as duas e trinta e sete da madrugada.

Tlec, tlec, tlec
O teclado digitando.
Apagando.
E colocando o ponto final.

Lucas Vechiato
 


domingo, 25 de agosto de 2013

E ela sorri.
E dança.
E eu danço.
E fala mais uma asneira.
E eu rio.
E ela ri.
E ela canta.
E dança.
E sorri.
Assim como uma criança.

Demasia.
Me apaixono em demasia.
Para sempre.
Sempre.

Lucas Vechiato

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Podia ver a virilidade do homem ao tentar cortejar a moça.
Também via a confusa hipocrisia da mesma, ao aceitar ou não aceitar.
Podia ver pessoas tragando a morte em um cigarro e não se importando.
O que me fazia pensar - Para que viver oitenta anos se não faz o que quer?
Via as risadas perdidas no segundo, num lapso único do tempo que já passou.
E a criança mendiga com fome, pedindo uma moeda e recebendo desprezo.
E o 'desprezador' gastando a moeda em mais uma dose de whiskey.
Podia ver a senhora tentando atravessar a rua e o carro estacionado na faixa de pedestre.
E o dono do carro do outro lado da rua, pagando para receber um boquete no bordel.
Via as moscas zanzando de copo em copo, lixo em lixo, bosta em bosta, e percebi que elas não se diferenciavam do homem, da moça, da criança, dos fumantes, dos gargalhantes, do alcoólatra, da senhora, do boqueteiro e nem de quem vos escreve.

Lucas Vechiato

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Sou uma pessoa complicada.
Sei que sou demasiado carente.
Sei que as vezes pareço não saber o que é suficente.
Que é preciso ser paciente.
Mas no fundo, lidar comigo não é tao complexo.
Não tem segredo.
É só saber o sentido de ser recíproco.
Observar o que faço.
O porque faço.
Mas o que fazer se gosto de surpresas?
O que fazer se gosto de reconhecimento em algo que acho que deve ter?
O que fazer se eu falo muito?
O que fazer se reclamo?
O que fazer se eu queria não precisar te avisar que aqui escrevi?

Pensando bem.
Pelo menos eu gosto de surpreender.
Pelo menos eu faço algo para ser reconhecido.
Pelo menos eu não me calo.
Pelo menos eu tenho alguma opinião.
Pelo menos eu escrevo.
Pessoas tem distintos tipos de vicios.
Uns bons, outros nem tanto.
O meu é apenas sentimento.

Lucas Vechiato
As vezes um gesto pequeno, simples, totalmente comum, vale mais do que 1001 palavras de gratidão.

sexta-feira, 29 de março de 2013


 Uma vez ouvi dizer que o segredo da felicidade era não esperar nada de alguém.
Que as coisas boas iriam te surpreender.
E as ruins não iriam te decepcionar.
Mas como ser assim?
Como tentar não se apoiar em alguém que você ama?
Como não ser o apoio dela?
Mas somos seres humanos.
Somos o acerto errado.
Ou um erro certo.
De qualquer maneira nunca vai estar bem o suficiente.
Se você se inibe de sentimentos, se torna uma pessoa fria e amargurada.
Se você os adere, muitas vezes as consequencias são decepções e magoas.
Porque temos de ser tão confusos?
É um doce mistério essa mente aturdida.
Assim como uma floresta, que pode ser aparentemente bela e misteriosa,
mas ao adentrar pode se tornar mortal.

Lucas Vechiato

terça-feira, 26 de março de 2013

Força

Tenho vontade de jogar tudo pro alto nessas situações.
De sair.
Fazer algo idiotice.
Beber.
Brigar.
Rir.
Vomitar.
Acordar com demasiada dor de cabeça tentando lembrar do que aconteceu.
Mas não.
Sou forte.
Infelizmente sou forte.
Suporto a agônia.
Não deixo de lado tudo o que construi.
Deixo as loucaras aparecerem somento nas palavras, no desabafo.
Continuo aguentando.
E me pergutando.
Será que essa força está acabando?

Lucas Vechiato

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

As vezes o pensamentos dos dois não batiam. Normal, não existe esse tipo de perfeição.
Mas é que ele só queria um final de semana a mais, de sossego, de conforto, de amor, de aconchego da sua casa. E ela? Bem, talvez ele também devesse começar a pensar da mesma forma. Só que pro seus fins,

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Poço

Sou um poço de pensamentos.
De desejos instantes.
De sonhos eternos.
De sensações calorosas.
De sorrisos sinceros.
De abraços apertados.
De sentimentos totalmente entregues.

Sou um poço de pensamentos.
De fúria descontrolada.
De arrependimentos.
De desarrependimentos.
De tristeza fácil.
De manha incessiavel.

Sou um poço de pensamentos.
De rebeldia.
De maturide.
De preocupações.
De jovialidade.

Sou um poço de pensamentos.
De ódio.
De amor.
De confusão.
De humanidade.

Lucas Vechiato



quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

O garotinho observava.
Que criatura gozada.
O palhaço sorria.
Mas não se movia.
O tempo passava.
O sorriso sempre estampado em sua face.
Curioso, o garoto se aproximou.
No rosto do palhaço ele tocou.
Assustado, a pequena criança saiu chorando.
Pois atras daquele sorriso havia apenas um cadaver, outrora vivo em prantos.

Lucas Vechiato

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Ha, este amor

Meu último ano baseou-se em acreditar e desacreditar em sentimentos e pessoas.
Em ser clichê elogiando e criticando o amor.
Entrando em contradições demasiadas vezes.
Mas e dai?
Amar pode ser doloroso, mas quando se é reciproco, essa dor passa a se assemelhar
a de um abraço de saudades bem apertado.
É relevante. E com boas intenções.
Eu quero.
Eu quero brigar com você.
Eu quero me reconciliar.
E depois brigar de novo.
E depois reconciliar de novo.
E vir nesse blog dizer o quanto eu te amo.
Porque essa é a finalidade dele.
Escrever sobre amor, no meu caso, você.
 

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Fragilidade, defeito ou virtude?

Sentado no sofá

Por um momento o garoto se sentiu vazio.
Não que as coisas estivessem ruins.
É só que ele não estava num dia bom.
Pra falar a verdade o dia em si não estava bom.
O céu estava escuro.
Nuvens pesadas.
O asfalto em partes seco, em outras molhado.
Semelhante aos olhos do garoto.
Ele não era sozinho.
Mas no momento estava sozinho.
E isso o machucava.

Lucas Vechiato

É abrir a porta da sala e ver sua camiseta no sofá.
Tomar um banho e ver nosso nome ainda escrito no vidro do box.
Entrar no quarto e deitar na nossa cama improvisada.
Olhar a ultima mensagem do meu celular e nela estar você dizendo que me ama.
São simples fatos que me ajudam demasiadamente a crer que tudo isso é realidade.
Que agora, sentado na mesma cadeira, em frente o mesmo computador, tendo a mesma visão da mesma janela, neste mesmo blog, eu ainda continuo a escrever sobre você. Só que dessa vez não há lamentações, dor, raiva e agonia. Apenas um sorriso, um pensamento e um sentimento.
Ah, eu te amo minha princesa. Como eu te amo.