Enquanto as luzes da cidade se ascendem e apagam no decorrer dos dias, meu peito se enche com um sentimento aturdido e abstrato. Mal consigo diferenciar a realidade do que eu queria que fosse real. Será tão difícil ser feliz assim? Parece que a cada passo que dou, dois são para trás. Mas que culpa tem eu se meus próprios pés me enganam, assim como todos que um dia dei minha total confiança. Será tolice ou simplesmente ingenuidade? Ó, mas que irônico isso soa, ingenuidade. Eu, que sempre fui destinado a lidar com isso, acabei tornando-me refém de minha própria vitima. Que fim isso terá? Pagaria com minha própria alma para saber. Enquanto isso vou brincando de viver. É, confuso, complexo e fatalmente obsessivo.
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