Dean via sua solidão como algo sublime. Já se acostumara a ela e passara e tirar proveito disso. Ele assumira a consciência da perda e da derrota e já não se incomodava tanto com isso. Diferente dos outros homens, Dean não entregara seu corpo a fria e traiçoeira noite, amanhecendo ao lado de qualquer uma. Sua mente não tinha culpa das ações de seu coração, e isso ele aprendera da forma mais dura.
A cada alvorada o garoto estava lá para fazer companhia ao preguiçoso sol, que aparecia aos poucos dentre as nuvens, levando a escuridão para longe. Sentava na escada em frente sua casa e logo estava ''beijando'' a fumaça que tragava de seu cigarro mentolado.
Ficara ali por quase uma hora, e então quando o dia tinha despertado por completo, Dean caminhara preguiçosamente até seu quarto, com os fones no ouvido. Lá pegara um de seus livros e se entregava as palavras do mesmo até pegar do sono. Era ai então que tudo começara...
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