quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Reclamara o suficiente da vida, a ponto de sentir vergonha alheia de si.
As pessoas tinham mudar.
Os lugares tinham que mudar.
Mas ele não mudava.
De certo que ele reclamava com razão.
Mas só a razão não mudara nada.
Na realidade a duvida era mais inconstante do que uma certeza.
Estava cheio de suas perguntas e das respostas vagas.
Estava cansado da monotonia, que demasiadamente lhe abraçava a cada amanhecer de sua rotina.
Precisava de uma nova perspectiva.
Há, mas que clichê.
Já se ressentia só de pensar, devido as constantes tentativas pífias.
Ele sempre olhara as coisas em perspectiva, mas o que precisava agora não era de uma visão.
Precisava de um soco na boca.
Talvez uma crença diferente?
Heroína na veia?
Uma semana de sexo anal com catorze garotas distintas?
Não!
Sua vontade de mudança ia além disso.
Já estava farto de sua própria hipocrisia senda servida no café, almoço e jantar.
De pessoas vintage e mainstream.
Do certo e do errado.
Ele apenas queria.
Queria mudar.
E então mudou.

Lucas Vechiato.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

O amor nada mais é do que egoísmo.
É não querer ficar sozinho.
É o você estar bem, porque ambos estão felizes.
É poder dividir a pipoca, os pensamentos e a raiva.
É saber que no final de tudo, alguém estará ali.
É brigar porque você chegou tarde, e gostar da preocupação.

Às vezes é poder ter em quem mandar.
E a maioria das outras é ter a quem obedecer.
É se enjoar.
E sentir falta.

É olhar, e ser olhado.
Amar, e ser odiado.
E vice-versa.

É falar e não ouvir.
E depois escutar e abraçar.

É não querer saber a opinião.
E depois pedir conselhos.

O amor, nada mais é do que egoísmo.
Acompanhado de tudo aquilo que mais desejamos.

Lucas Vechiato