segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Ha, este amor

Meu último ano baseou-se em acreditar e desacreditar em sentimentos e pessoas.
Em ser clichê elogiando e criticando o amor.
Entrando em contradições demasiadas vezes.
Mas e dai?
Amar pode ser doloroso, mas quando se é reciproco, essa dor passa a se assemelhar
a de um abraço de saudades bem apertado.
É relevante. E com boas intenções.
Eu quero.
Eu quero brigar com você.
Eu quero me reconciliar.
E depois brigar de novo.
E depois reconciliar de novo.
E vir nesse blog dizer o quanto eu te amo.
Porque essa é a finalidade dele.
Escrever sobre amor, no meu caso, você.
 

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Fragilidade, defeito ou virtude?

Sentado no sofá

Por um momento o garoto se sentiu vazio.
Não que as coisas estivessem ruins.
É só que ele não estava num dia bom.
Pra falar a verdade o dia em si não estava bom.
O céu estava escuro.
Nuvens pesadas.
O asfalto em partes seco, em outras molhado.
Semelhante aos olhos do garoto.
Ele não era sozinho.
Mas no momento estava sozinho.
E isso o machucava.

Lucas Vechiato

É abrir a porta da sala e ver sua camiseta no sofá.
Tomar um banho e ver nosso nome ainda escrito no vidro do box.
Entrar no quarto e deitar na nossa cama improvisada.
Olhar a ultima mensagem do meu celular e nela estar você dizendo que me ama.
São simples fatos que me ajudam demasiadamente a crer que tudo isso é realidade.
Que agora, sentado na mesma cadeira, em frente o mesmo computador, tendo a mesma visão da mesma janela, neste mesmo blog, eu ainda continuo a escrever sobre você. Só que dessa vez não há lamentações, dor, raiva e agonia. Apenas um sorriso, um pensamento e um sentimento.
Ah, eu te amo minha princesa. Como eu te amo.